Cavernoma em lóbulo parietal tratado conservadoramente: relato de caso
Palavras-chave:
Cavernoma, Malformação vascular, Ressonância magnética, Acidente vascular cerebralResumo
Introdução: Os cavernomas são malformações vasculares de baixo fluxo do sistema nervoso central, compostos de capilares dilatados, revestidos por endotélio simples e sem tecido cerebral intermediando a lesão. Apresenta incidência de 0,15-0,56 por 100.000 pessoas ao ano, no mundo, afetando igualmente homens e mulheres, com idade média entre 30 e 40 anos. A ressonância magnética é o exame considerado padrão-ouro para realização do diagnóstico, onde a lesão apresenta-se como uma imagem que evidencia um núcleo reticulado circundado por um halo radiolucente, correspondendo a múltiplas hemorragias com deposição de hemossiderina, sem edema perilesional. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 64 anos de idade, que apresentou quadro de mal-estar súbito associado à confusão mental, dislalia e síncope, sendo realizada tomografia de crânio que demonstrou acidente vascular cerebral hemorrágico em região do lóbulo parietal superior esquerdo. Mediante o achado foi submetida à ressonância magnética do encéfalo que evidenciou cavernoma em região parietal esquerda com sinais de hemorragia. A paciente evoluiu com melhora clínica e estabilidade hemodinâmica. Recebeu alta hospitalar com recomendação de seguimento ambulatorial pelo serviço de neurologia mediante conduta conservadora. Conclusão: A história natural dos cavernomas é relativamente benigna. Neste caso, o cavernoma, de localização atípica, se apresentou como um achado incidental em exames de imagem solicitados com o objetivo de elucidar um quadro provável de acidente vascular cerebral.
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