Dor, depressão, ansiedade e qualidade de vida de pacientes oncológicos em cuidados paliativos

Autores

  • Fulvia Mello Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Andreia Pereira Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Eduardo JP Possas Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Laura Costa Dias Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Priscilla Brunelli Pujatti Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Marcelo Augusto Nogueira Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Gustavo Gontijo UFSJ

Resumo

Introdução. O câncer é uma doença em que as células com alterações genéticas crescem de forma anormal, invadindo outros tecidos e perdendo suas funções originais. Este processo culmina com a formação de agrupamentos de clones de células neoplásicas, isto é, tumores. Quando não há possibilidade de cura de pacientes com tumores em estágio IV esses são submetidos aos cuidados paliativos. Para isto, se impõe uma crescente demanda sobre estudos clínicos capazes de distinguir as mudanças na qualidade de vida dos pacientes submetidos aos tratamentos contra o câncer, com um olhar aos sintomas físicos, psicológicos e sociais. Objetivo. Avaliar a prevalência de depressão, ansiedade, dor e seu impacto na qualidade de vida em pacientes oncológicos em cuidados paliativos. Materiais e métodos. Estudo clínico prospectivo com 70 pacientes com câncer em cuidados paliativos atendidos no setor de oncologia de um hospital de Minas Gerais. Os pacientes responderam ao questionário EORTC-C30 3.0 e aos questionários McGill (MPQ) e HADS. Os dados dos questionários foram processados em software estatístico STATA v.9.2. Resultados. Dos pacientes em cuidados paliativos, 44,28% apresentaram depressão, 25,71% apresentaram de ansiedade, 17,14% apresentavam as duas condições e 70 % apresentavam dor. Conclusão. Este estudo objetivou avaliar o impacto da dor crônica e a influência da ansiedade e depressão na qualidade de vida e saúde global de pacientes oncológicos. Dentre os principais achados, a dor foi o parâmetro que teve influência na piora da qualidade de vida e no aumento da prevalência de ansiedade e depressão, mostrando assim a importância de considerar a dor ao estabelecer o tratamento paliativo do paciente.

 

 

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Publicado

2024-08-04 — Atualizado em 2024-08-19

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